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O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) informou nesta quarta-feira (02) que a suspeita de mormo em humano, no município de Lagarto, foi descartada após a conclusão das investigações. Os resultados preliminares dos exames realizados na paciente deram negativo para a doença.

 

A paciente permanece internada em isolamento no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), em Aracaju, mas seu quadro de saúde é considerado estável. No entanto, uma terceira coleta, feita nesta terça-feira (1º), ainda está sendo investigada para garantir a completa segurança em relação ao caso.

 

A doença do mormo é uma enfermidade infectocontagiosa que afeta equinos, como cavalos, burros e mulas, e pode ser transmitida para outros animais e até mesmo para seres humanos através do contato com animais infectados. Ela é causada pela bactéria Burkholderia mallei e pode apresentar sintomas como febre, dores musculares, dor no peito, rigidez muscular, cefaleia, lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e diarreia.

 

Essa suspeita de mormo em humano em Sergipe trouxe à tona novamente a importância das medidas de controle e prevenção da doença. As recentes diretrizes ajustadas após anos de atuação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) junto à Câmara Setorial de Equideocultura do Mapa, buscam tornar mais eficiente o Programa de Controle do Mormo e conscientizar a população sobre a doença, seus sintomas e medidas preventivas para proteger tanto os animais quanto as pessoas.

“A prevenção e o controle adequado da doença do mormo são fundamentais para garantir a segurança sanitária dos animais e da população.”, explica a médica veterinária e instrutora do Senar Sergipe Jhully Sobral. Por isso, com a conscientização e adoção de medidas preventivas, é possível evitar a disseminação da doença e garantir um ambiente saudável e seguro para todos em Sergipe.

Prevenção

Prevenir a disseminação da doença do mormo é essencial para proteger os animais e a população. A médica veterinária Dra. Jhully Sobral, instrutora do Senar Sergipe, destaca algumas medidas preventivas que os criadores e proprietários de equídeos devem adotar:

  • – Isolamento de animais suspeitos: Ao identificar um animal com sintomas suspeitos, é importante isolá-lo imediatamente dos demais para evitar o contágio.
  • – Realização de exames regulares: A realização de exames periódicos nos animais é fundamental para detecção precoce da doença.
  • – Higienização das instalações: Manter as instalações limpas e desinfetadas reduz o risco de propagação da doença.
  • – Evitar aglomerações: Reduzir a movimentação desnecessária dos animais e evitar aglomerações em eventos e feiras contribui para minimizar o risco de contaminação.
  • – Controle vetorial: Combater vetores como carrapatos, moscas e outros insetos que podem transmitir a doença.

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