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O levantamento dos custos de produção de milho é realizado anualmente em Sergipe pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Nesta quinta-feira (17), produtores, representantes comerciais e agentes financeiros participaram do painel do Projeto Campo Futuro que teve parte do público presencial, no município de Itabaiana, região Agreste de Sergipe e outra online, diretamente da Cepea e da CNA em Brasília.

 

O painel foi conduzido pelo assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, e pelo técnico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, Renato Ribeiro. O levantamento retratou a realidade do médio e pequeno produtor sergipano.

 

Os dados preliminares obtidos no painel mostram que o custo de produção se manteve semelhante em relação ao ano passado. Mas, apesar da redução no valor de alguns insumos, como os fertilizantes, diesel e defensivos, o custo da produção do milho continua alto. Segundo o produtor Anderson Souza, no atual cenário, o produtor do grão em Sergipe, que utiliza alta tecnologia, precisa produzir, no mínimo 108 sacas por hectare para pelo menos pagar os gastos diretos com a atividade.

 

Para o assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, o cenário é preocupante visto que o cinturão de produção da região SEALBA, apresentou variações de produção. “Mais ao sul, os produtores relataram quebra devido à seca e mais ao norte do estado, a produção deve atender às expectativas. Na média, a produtividade do painel prevista para a região é de 105 sacas por hectare.”, ressaltou.

 

Ainda de acordo com o levantamento, como os insumos foram comprados após o período de picos de preços da safra 22/23, os produtores reduziram os gastos com alguns componentes do custo de produção. De toda forma, os gastos com inseticidas, por exemplo, aumentaram 50% no período analisado.

 

O representante comercial, Aldair Batista, lembra que algumas condições climáticas, como a má distribuição de chuva, contribuíram para uma redução na capacidade produtiva. “Além dos fatores climáticos, há uma redução nos preços do milho e o produtor pode ter um aperto nas contas, mas se bem gerido pode entrar bem na próxima safra”, explica.

 

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe, Ivan Sobral, destaca a importância do produtor participar e conhecer o panorama da produção do milho em Sergipe. “O milho hoje é o principal produto agrícola em nosso estado e saber como tornar a atividade lucrativa passa por conhecer todos os custos e desafios compartilhados por outros produtores”, afirma Ivan.

 

 

Campo Futuro

 

O Campo Futuro é um projeto realizado pelo Sistema CNA/Senar em parceria com sindicatos de produtores rurais, universidades e centros de pesquisa para levantamento do custo de produção que geram informação para a administração de custos, de riscos de preços e gerenciamento da produção.


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