Programa Aprendizagem Rural capacitará 36 jovens do Grupo Maratá
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Sergipe (Senar/SE) iniciou mais duas turmas do Programa de Aprendizagem Rural para a capacitação de 36 jovens para a cadeia de fruticultura. O curso tem duração de um ano e os alunos receberão meio salário mínimo.
O Programa de Aprendizagem Rural é formado por três etapas: núcleo básico, núcleo específico e prática profissional. Os alunos participam de aulas teóricas e prática profissional e recebem uma bolsa de meio salário mínimo. A carga horária é de 960 horas sendo 480 horas de aula do núcleo básico e específico e 480 horas da prática profissional na empresa.
Segundo o coordenador de Formação Profissional Rural, Gladson Silva, o curso será voltado para a cadeia da fruticultura. “Vamos para a terceira turma de Aprendizagem Rural na Citricultura Maratá. O segundo grupo encerramos no final de fevereiro e iniciamos mais uma turma hoje. Uma parceria do Senar Bahia e do Grupo Maratá. Como também iniciaremos a primeira turma da Agropecuária Maratá. Vai ser um conteúdo totalmente voltado para a fruticultura que é praticado dentro da empresa. O curso tem duração de um ano sendo seis meses com aulas do Senar e seis meses em prática profissional na empresa”, afirma Gladson.
O curso é realizado em parceria com o Senar/SE, Senar/BA, Sindicato dos Produtores Rurais do município de Cipó e o Grupo Maratá. A coordenadora adjunta do Senar Bahia, Liziane Rocha, destaca que o curso tem um papel importante, pois forma jovens para o mercado de trabalho.
“O Jovem Aprendiz é um programa que temos muito prazer em acompanhar e participar, principalmente por conta desta parceria que já resultou na formação de muitos jovens. Os instrutores do Senar são todos capacitados para passar o conteúdo. Queremos retornar e certificar todos. Vamos focar na citricultura e esses jovens sairão capacitados para entrar no mercado de trabalho”, afirma Liziane.
A aluna Vandeziana Matos dos Santos, 18 anos, conta que se interessou pelo curso para ajudar o pai e por gostar da atividade. “Meu pai trabalha na Maratá e me incentivou a fazer o curso. Ele também tem uma roça e quero me especializar na área e aplicar na propriedade do meu pai”.