Alunos do curso Técnico em Agronegócio apresentam projetos empreendedores
Os alunos do curso Técnico em Agronegócio, polo presencial de Tobias Barreto, apresentaram os projetos finais no último sábado, 30. Os alunos apresentaram planos de negócios em diversas áreas com objetivo de aplicar o projeto após o curso.
A tutora Mikaele Alexandre Pereira avaliou os trabalhos apresentados e afirma que os planos são aplicáveis ao campo. “O nível técnico dos trabalhos apresentados no polo de Tobias está altíssimo. Os alunos são muito empreendedores. Diversos trabalhos aqui apresentados são aplicáveis ao campo e eles demonstraram isso de uma forma que podemos visualizar a aplicabilidade do que eles estão estudando. No geral, a turma está de parabéns”, pontua.
As alunas Zenaide Caetano dos Santos e Suely Monteiro apresentaram um plano de negócio para a Cooperativa dos Produtores Agrícolas do Território Sul de Sergipe (Coopatsul), localizada em Salgado. Elas fazem parte da diretoria da cooperativa e vão aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula.
“Fizemos um plano de negócio sobre a produção de maracujá amarelo na cidade de Salgado, no povoado Abóbora. A gente pensou em fazer este trabalho porque participamos de uma cooperativa e os produtores produzem o maracujá amarelo sem calcular os custos. O plano de negócio veio em um momento certo porque estamos à frente da diretoria e queremos levar este planejamento para os produtores saberem quanto custa e os lucros”, explica Zenaide.
A aluna Eduarda Escarlette apresentou um projeto voltado para a irrigação na citricultura. Eduarda é ex-aluna do curso de Aprendizagem Rural de Citricultura realizado pelo Senar Sergipe em parceria com o Senar Bahia. Atualmente, ela trabalha com assistência técnica voltada para citricultura e pretende aplicar o conhecimento adquirido durante o curso Técnico em Agronegócio.
“Mostrei um pouco do que eu vivo com os produtores da citricultura. Montei um trabalho de irrigação nos pomares de citrus. Os produtores passam por um grande problema no período seco do ano e a produção vem diminuído. Demonstrei que é viável e que não precisamos migrar para outra cultura. Podemos continuar no citrus e buscar novas tecnologias”, disse Eduarda.