Confira os dados do Censo Agropecuário 2017 do IBGE em Sergipe
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do Censo Agropecuário 2017. Um dos dados aponta que o produtor rural está ficando mais velho.
Segundo o IBGE, o percentual de produtores com mais de 45 anos é bem maior do que em 2006 mostrando que os jovens do campo têm migrado pra a cidade. Os dados apontam que o perfil do produtor em Sergipe. Cerca de 77% dos produtores são do sexo masculino e 23% do sexo feminino. Em relação à idade, 60% dos produtores têm de 30 a menos de 60 anos, 34% de 60 ou mais anos e apenas 6% têm idade menor que 30 anos.
Em relação à escolaridade, 22,8% dos produtores nunca frequentaram a escola, 19,71% frequentaram a alfabetização, 13,28% frequentaram o antigo primário, 22, 43% frequentaram o ensino regular do ensino fundamental, 63% frequentaram o ensino regular de ensino, 3,88% frequentaram o ensino superior e outros.
O presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-SE), Ivan Sobral, destaca que o desafio do Senar será grande para continuar qualificando os jovens para que eles permaneçam no campo.
“Já estamos realizando há um bom tempo a qualificação dos nossos produtores e dos jovens para que eles permaneçam no campo e continue ao trabalho desenvolvido pelos e levam inovações para o campo. O desafio é grande diante dos dados apresentados pelo Censo”, enfatiza.
Agricultura e Pecuária
Na agricultura, os dados apontaram que as maiores produções agrícolas de Sergipe por toneladas são: milho forrageiro, cana-de-açúcar, laranja, mandioca, milho grão, arroz e caju respectivamente.
Já na pecuária, os maiores rebanhos em Sergipe são de galináceos e bovinos.
Por cabeça, galináceos vem em primeiro lugar, seguido de bovinos, ovinos e suínos e outros. Por estabelecimentos, bovino vem em primeiro, seguido de galináceos, equinos, ovinos e outros.·.
Estabelecimentos
Em relação à utilização das terras em hectares, os dados apontaram que 60% das terras são utilizadas com pastagens, 23% com lavouras, 11% com matas e florestas e 6% com outros.
Já sobre as técnicas de cultivo, o uso da adubação química representa 34%, adubação orgânica 10%, adubação química e orgânica 18% e não utiliza 38%. Em relação ao uso de agrotóxico, 68% não utiliza, 29% utiliza e 3% não utilizou no período.
Em relação ao uso de máquinas por número de estabelecimentos 61,23% utilizam tratores, 19,11% usam semeadeiras, 8,17% usam colheitadeiras e 11,50% usam adubadeiras.