Produtores de leite participam de treinamento sobre manejo da palma
Os produtores de leite assistidos pelo programa de Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Sergipe – Senar/SE estão participando de um treinamento sobre manejo da palma. O curso tem duração de um mês e tem por objetivo estimular o cultivo da palma pelos produtores.
A escassez dos recursos hídricos por longos períodos em muitos municípios sergipanos torna a palma forrageira uma excelente alternativa para composição da dieta dos animais, pois além da grande disponibilidade na região, seu custo é acessível.
A instrutora Paula Yaiguiu afirma que a palma é um alimento indispensável na dieta do rebanho e vem rendendo ótimos resultados, do ponto de vista nutricional para a pecuária leiteira. Foi com o objetivo de capacitar os produtores assistidos pelo Senar/SE que está sendo realizado o treinamento de manejo da palma nos dez municípios sergipanos.
“O treinamento de Manejo de Palma tem duração de um mês, a primeira aula foi teórica e esta segunda aula foi prática. A gente vem a campo para testar tudo o que foi visto na teoria. Cada município tem uma unidade demonstrativa e de acordo com a orientação do Senar, que é o plantio da palma adensada”, afirma.
A produtora de leite do município de Gararu, Givalda Campos, conta as principais mudanças com a assistência técnica. “Este programa mudou muito, principalmente no verão quando a ração fica escassa e a agente acaba não fazendo duas ordenhas. Com o programa, a gente reduziu a ração e fez render mais. Mudou e continua mudando a minha realidade”.
O produtor de Gararu Antônio Feitosa é um dos produtores que recebeu a Unidade Demonstrativa de Reserva Alimentar. O objetivo é que a unidade seja referência para os produtores da região.
“A dificuldade maior para gente é a alimentação para o gado e o programa está trazendo estas técnicas, a pesar de ter muito tempo que se planta palma, mas estamos aprendendo técnicas novas. Além disso, temos a assistência do técnico que ajuda na genética e sanidade do gado. Estamos apendendo muita coisa”, pontuou.