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O sorgo é o quinto cereal mais produzido no mundo, além de ser resistente ao estresse hídrico. Com o objetivo de discutir a produção do sorgo em Sergipe, produtores se reuniam em um dia de campo no município de Graccho Cardoso.

 

Durante encontro, foi realizada a palestra ‘Sorgo forrageiro: do cultivo à silagem’ com o pesquisador da Embrapa Semiárido, Rafael Dantas, que falou sobre a viabilidade da produção da cultura no estado.

 

“O sorgo é uma alternativa forrageira muito interessante para a região semiárida, apesar do estado de Sergipe ter uma tradição muito forte com a cultura do milho e a gente precisa mudar um pouco o foco da produção por conta das condições de chuva. O sorgo é uma alternativa que veio para ficar por conta da adaptação seca do semiárido e da sua alta produtividade. O valor nutricional é similar ao milho”, afirma Rafael.

Plantação do sorgo na propriedade do produtor assistido pelo Senar

O dia de campo aconteceu na propriedade do produtor rural, José Michel dos Santos, que é assistido pelo Senar através do programa de Assistência Técnica e Gerencial. Michel tem na sua propriedade plantação de sorgo, milho e palma.

 

“Plantei este sorgo há 90 dias e conheci esta cultura através do Senar. O sorgo é uma alternativa para quem vive no semiárido porque se não tiver milho, talvez possamos ter o sorgo porque ele precisa de menos água”, afirma Michel.

 

A produtora de Aquidabã, Carina Cardoso, explica que o sorgo possui muitas vantagens e ela pretende implantar na sua propriedade. “Acompanhei o programa de assistência técnica quando eu era estagiária e quis implantar na propriedade do meu pai. O sorgo é uma novidade. Acho que é vantajoso por causa da proteína, da rebrota que você pode usar tanto o primeiro corte como o segundo. Acho que o sorgo possui muitas vantagens”.

Produtora Carina Cardoso

A supervisora da Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Camila Xavier, destaca que a cultura do sorgo foi escolhida para debate por ser um cultura que se adapta bem a região do semiárido, além de ser uma alternativa alimentar de qualidade.

 

“É comum no nosso estado a base alimentar do rebanho sergipano ser constituída de silagem e palma. Só que a nossa silagem é de milho, contudo é uma cultura difícil de ser produzida em regiões muito seca devido à necessidade que ele tem de água para o seu desenvolvimento, e neste ponto o sorgo chega como uma alternativa por ser uma cultura que suporta um período de escassez de água”, pontua.

 


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